Amor sem Diagnose

Não sei se amo como momento

Talvez do todo em movimento

Amo como quem se planta algo

À espera da ternura ser feita de raiz.

Não sei se é pleno ou eterno

Mas segue antiquado e moderno

Ama-se no silêncio esperneado

Qual grito é expresso no corpo.

É uma sensação lúcida da loucura

É como amar a coisa mais obscura

Como a escuridão, a alma e a união

Na clareza das formas mais puras.

Ama-se como nunca e como sempre

Não se deve fazê-lo intermitente

Devemos viver isso em presente

Os seres amam sem diagnoses.

O Dissecador
Enviado por O Dissecador em 08/12/2015
Código do texto: T5474335
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