Branca Selene
- Doce Selene, das brancas fantasias,
agora que és chegada nos céus de Dezembro,
conte-me dos amores renascidos
e dos antigos romances relidos.
Diga-me, deusa do luar,
onde estão as paixões
e onde ficaram os líricos ensejos
de tantos corpos e desejos?
- Pouco restaram, poeta das Gerais,
pois é tempo de vida vazia
e de cama sem poesia.
Mas não te desesperes, poeta das Minas,
pois talvez ressurjam outros cânticos,
novos e ardentes arroubos semânticos
entre versos e lençóis
de outros românticos.
- Quem dera, deusa Lua dos amantes,
não tardassem esses instantes...
- Quem dera, Poeta da espera.
Quem dera...
agora que és chegada nos céus de Dezembro,
conte-me dos amores renascidos
e dos antigos romances relidos.
Diga-me, deusa do luar,
onde estão as paixões
e onde ficaram os líricos ensejos
de tantos corpos e desejos?
- Pouco restaram, poeta das Gerais,
pois é tempo de vida vazia
e de cama sem poesia.
Mas não te desesperes, poeta das Minas,
pois talvez ressurjam outros cânticos,
novos e ardentes arroubos semânticos
entre versos e lençóis
de outros românticos.
- Quem dera, deusa Lua dos amantes,
não tardassem esses instantes...
- Quem dera, Poeta da espera.
Quem dera...
Produção e divulgação de Vera L. M. Teragosa.