Barzinho

Era um poeminha que não valia nada

Desses que a gente escreve sem nenhuma pretensão

Em um guardanapo qualquer enquanto ouve de fundo

uma daquelas canções do Zé Ramalho.

Versos sem nenhum valor literário.

Mas quando ela chegou

E pegou o papel amassado....

Descobri que até os versos mais vadios

Tem lá sua importância

E assim...Tornei-me um imortal da academia de letras dela.