Amor, divino amor.

O céu chora.

Lágrimas do paraíso.

Talvez seja algum Deus.

Com o coração partido.

A partir de lá do alto.

Deus olha sua amante.

Então, ele chora.

Por este amor impossível.

Ele ofereceu o sol, a cada dia.

E a lua, pela noite.

Ofereceu o seu coração solitário.

Mas, ela nunca soube.

E mais um Deus chora.

Em uma chuva, de fim de primavera.

Mais um coração se quebra.

Em pedaços estilhaçados.

Para as estrelas.

Henrique Sanvas
Enviado por Henrique Sanvas em 29/11/2015
Reeditado em 07/09/2020
Código do texto: T5464723
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