... Quando é amor...
O amor quando aplaca n’alma
Palavras soltas livres flutuam imaginário
Prazer sentido no âmago inefável...
Emociona as juras não são mentiras.
Firma-se na certeza na grandeza
Borboletas dão mais vida tais margaridas
Pois são guaridas luz que cintila no espelho,
Espelho d’alma que se faz transbordar o brilho.
Tal qual sorriso colorido beija-flor
Beijos; - sonha enamorada rósea a tez.
O pulsar quer voar. Voar. Mais veloz que um corcel,
Disposto louco para tira-lhe o véu e provar do seu mel.
Quão doces são as palavras que saem dos lábios
São alimentos para o coração todos os dias...
O amor não despreza contenta-se só de apreciar
Contemplar aquele que ele não pode tocar.
Ah, o amor ama por dois. Sim, perdoa e aceita...
Que nem sempre se pode viver, mas entendê-lo.
Quem sabe o destino prepara o encontro tão almejado
Desejos infindos acalentados; adormecidos no âmago.
Mas que como a fênix ressurge das cinzas...
Quando esse vento passa deixa o suave olor
Como de flor, uma chama acende despertando...
Um vulcão -; tudo se faz luz irradia contagia que alegria!