Paixão de escorpião.

Não consigo ver minha pele, sem marcas.

Ou, sem dores.

Feridas abertas, embebidas de memórias.

Feridas, que trago a mim mesmo.

Tão certo, como o dia vira noite.

Eu me machucarei de novo.

Ferindo você, machuco a mim mesmo.

A dor, que trago a você.

Cai toda sobre mim.

Todas as suas lágrimas, em meu nome.

Molham-me como a chuva.

Uma chuva acre.

Eu tento encontrar, razões para explicar.

Mas, isso está em mim.

Como um escorpião, que está sempre a picar.

Seu coração pesado é um circulo de fogo.

Em que, estou no interior.

Enlouquecendo, até picar a mim mesmo.

Ferindo você, machuco a mim mesmo.

A dor, que trago a você.

Cai toda sobre mim.

Todas as suas lágrimas, em meu nome.

Molham-me como a chuva.

Uma chuva acre.

Henrique Sanvas
Enviado por Henrique Sanvas em 27/11/2015
Reeditado em 07/09/2020
Código do texto: T5462252
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