João de Barro
Hoje repensei minha vida
pesei o amor e a paixão e me vi
escrava de todos os sentimentos
me vi caminhando rumo ao nada
sonhando e vivendo acordada
no labirinto das quimeras
na falsa paz que me dilacera
do amor que quis nada tenho, es
perfeito ao mundo em que vives
de amares amores em silencio
como joão-de-barro, que constrói
casas e não vive nelas
de tanto ouvir passei a crer
construíste sua casa em peito
mas nunca vieste nela viver
crescem espinhos em
caminhos que ninguém passa
preciso voltar do lugar onde
nunca estive, feito por mim
um jardim, uma moradia
encantada onde sublima
o amor como um conto de fadas
fiz para você e eu
sonhos e fantasias demais
nada, nada posso esperar
sei que a vida segue, mesmo
se eu parar, revi meu tempo
no tempo perdido vivendo um
amor que, não faz sentido
vive-lo sozinha
assim o meu ser nesta
vida real, que processa
tanto mal com justa causa
de não ser, e ser apenas
um vínculo indizível de tantas
dores em suportar temores
da vida de um outro Ser
como causas errantes a se
debaterem em medo sem causa
supondo um monstro de
morte a esperar a querer
como se a vida fosse um risco
como se fosse um mal, e não
diminue as palavras que ferem
a vida que não conhece, o destino
ilusório e razões imaginadas
vistas e revistas e nada fazes
cartas dadas, cartas aceitadas
e nada pensas! onde estaria
meu amar se a morte fosse a
minha vida, como pensaria num
futuro se o hoje já é ontem, se o
amanhã é duvidoso se a esperança
de um amor não fosse concreta
digo como Amada que fui, que sou
de um ser transparente dentro
do possível que lhe é dado
quis-te tanto ao meu lado
que acabei por perder-te, enfim
não há morte em mim
... sinto-te livre, sinta-se também
minha razão te deixa ir em paz
meu coração de ti só pede mais.
Hoje repensei minha vida
pesei o amor e a paixão e me vi
escrava de todos os sentimentos
me vi caminhando rumo ao nada
sonhando e vivendo acordada
no labirinto das quimeras
na falsa paz que me dilacera
do amor que quis nada tenho, es
perfeito ao mundo em que vives
de amares amores em silencio
como joão-de-barro, que constrói
casas e não vive nelas
de tanto ouvir passei a crer
construíste sua casa em peito
mas nunca vieste nela viver
crescem espinhos em
caminhos que ninguém passa
preciso voltar do lugar onde
nunca estive, feito por mim
um jardim, uma moradia
encantada onde sublima
o amor como um conto de fadas
fiz para você e eu
sonhos e fantasias demais
nada, nada posso esperar
sei que a vida segue, mesmo
se eu parar, revi meu tempo
no tempo perdido vivendo um
amor que, não faz sentido
vive-lo sozinha
assim o meu ser nesta
vida real, que processa
tanto mal com justa causa
de não ser, e ser apenas
um vínculo indizível de tantas
dores em suportar temores
da vida de um outro Ser
como causas errantes a se
debaterem em medo sem causa
supondo um monstro de
morte a esperar a querer
como se a vida fosse um risco
como se fosse um mal, e não
diminue as palavras que ferem
a vida que não conhece, o destino
ilusório e razões imaginadas
vistas e revistas e nada fazes
cartas dadas, cartas aceitadas
e nada pensas! onde estaria
meu amar se a morte fosse a
minha vida, como pensaria num
futuro se o hoje já é ontem, se o
amanhã é duvidoso se a esperança
de um amor não fosse concreta
digo como Amada que fui, que sou
de um ser transparente dentro
do possível que lhe é dado
quis-te tanto ao meu lado
que acabei por perder-te, enfim
não há morte em mim
... sinto-te livre, sinta-se também
minha razão te deixa ir em paz
meu coração de ti só pede mais.