VAI EMBORA A SOLIDÃO

E da alma, nada retira,
a lembrança, que delira,
já na noite, na escuridão...
De volta, a solitária tapera, 
também já sei o que me espera,
a luz fraquinha do lampião...

Essa loucura que me ataca,
me faz ler, numa irreal placa...
Não pode mudar sua direção.
Continue andando, sempre sozinho,
se está a procura do carinho,
siga, não está na contra mão...

A direita, encontrará a saudade,
a esquerda, talvez a felicidade,
que está pedindo seu coração...
E quando te aparecer um luar,
comece com uma alegria cantar,
que vai sumir, a sua solidão...


 
GIL DE OLIVE
Enviado por GIL DE OLIVE em 25/11/2015
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