Solidário.

Sou arte nos recantos carmesins,

De sombra no teu coração lindo,

Universo de carências medidas,

Ondeando o verão tão calmamente.

E o grito no caminho do horizonte,

Se de minha alma tu condenas,

De momentos de tua paz vertente.

Que os teus olhares me redondas.

Quão giros destes com teu amanhã;

Descobrindo os pousos do beija-flor?

Atando-me de passado nas entrelinhas.

Soletrai-me em tuas junções amáveis,

E no campo, deita-te, satisfeito...

Sou teu sol, guarda-me, de arder, solidário!

Ednaldo Santos
Enviado por Ednaldo Santos em 25/11/2015
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