Solidário.
Sou arte nos recantos carmesins,
De sombra no teu coração lindo,
Universo de carências medidas,
Ondeando o verão tão calmamente.
E o grito no caminho do horizonte,
Se de minha alma tu condenas,
De momentos de tua paz vertente.
Que os teus olhares me redondas.
Quão giros destes com teu amanhã;
Descobrindo os pousos do beija-flor?
Atando-me de passado nas entrelinhas.
Soletrai-me em tuas junções amáveis,
E no campo, deita-te, satisfeito...
Sou teu sol, guarda-me, de arder, solidário!