Mariana

Viu-se a barragem se romper
Sorte tiveram os conterrâneos
Que a tragédia conseguiram sobreviver

Com eles algo a perceber
Humildade e bondade
O que de mais preciosos
E gratuitos têm a nos oferecer.

Mariana, como toda Minas Gerais, terra
De bacanas, onde se valoriza os ancestrais,
História viva de muitos séculos atrás.

Ali, Aleijadinho construiu imagem,
Que na aragem sobrevive
A escuridão sobreposta a nós.

E agora José, como navegar nas aguas
Barrentas do Rio Doce sobre os restos
Mortais dos animais, alguns até em extinção?
E com que fim faríamos isto não fosse
A necessidade de sobrevivência?

Vale do Rio Doce, quando brasileira
Cuidava dos brasileiros – no controle de além-fronteiras
Não cuida de mais ninguém...

“Ó Minas Gerais/Ó Minas Gerais/
Quem te conhece/ não te esquece jamais...”
R J Cardoso
Enviado por R J Cardoso em 25/11/2015
Reeditado em 25/11/2015
Código do texto: T5460138
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