Se
Ouvisses tu a voz do coração,
invés de escutar a própria voz,
quem sabe trocarias Eu por Nós
e renderia a culpa ao perdão.
Soubesses tu o quanto andei em vão
a procurar amor de peito em peito,
quem sabe poderias dar um jeito
de pôr o verbo amar na oração.
Tivesses lido o verso que te fiz
à luz do bê-a-bá da poesia,
quem sabe já soubesses que eu sabia
das tuas fantasias juvenis.
Tivesses visto o quanto fui feliz
por conta do teu cio de menina,
quem sabe sepultasses na retina
(junto da mais risonha cicatriz)
aquele verso tolo, de aprendiz,
que, apesar de tolo, me fascina!
Ouvisses tu a voz do coração,
invés de escutar a própria voz,
quem sabe trocarias Eu por Nós
e renderia a culpa ao perdão.
Soubesses tu o quanto andei em vão
a procurar amor de peito em peito,
quem sabe poderias dar um jeito
de pôr o verbo amar na oração.
Tivesses lido o verso que te fiz
à luz do bê-a-bá da poesia,
quem sabe já soubesses que eu sabia
das tuas fantasias juvenis.
Tivesses visto o quanto fui feliz
por conta do teu cio de menina,
quem sabe sepultasses na retina
(junto da mais risonha cicatriz)
aquele verso tolo, de aprendiz,
que, apesar de tolo, me fascina!