LIMITE!
Já vai longe muito
longe aquele tempo em
que vivia lembrando
de quem amei.
Da saudade que sentia e que
tornou-se um sinônimo
de algoz, me tornei liberto com
as pompas de um ditoso devaneador.
Chega de caminhar a esmo
e não chegar a lugar
nenhum chega de beijar
o vento e não sentir seu sabor...
De agora em diante não
vou mais vegetar nem
sufocar o que tive de mais
sagrado, meu sentimento.
Agora vou aplicar minha recusa
subjetiva, chega de relembrar
fatos antigos e tristes chega de
chorar de saudades por coisas que
não mais existem...