Sobre as Margens.

E as poeiras no vento melindroso,

Nossas almas caindo nesta paixão,

Cobrindo o horizonte na madrugada,

Em desejo de estarem nos sonhos.

Ardilosamente entre o pensamento,

Nos lugares das estrelas nós dois,

Brilhando de finidades na escuridão.

Contendo nossos corpos desnudos.

No trivial siso de nossos lábios,

Cá, está o direito de renascermos,

Lá, restamos, de clarões na lua.

Enquanto as flores trilham a primavera,

Entregando nossos perfumes ao céu!

Dividindo um leito sobre as margens.

Ednaldo Santos
Enviado por Ednaldo Santos em 24/11/2015
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