Sobre as Margens.
E as poeiras no vento melindroso,
Nossas almas caindo nesta paixão,
Cobrindo o horizonte na madrugada,
Em desejo de estarem nos sonhos.
Ardilosamente entre o pensamento,
Nos lugares das estrelas nós dois,
Brilhando de finidades na escuridão.
Contendo nossos corpos desnudos.
No trivial siso de nossos lábios,
Cá, está o direito de renascermos,
Lá, restamos, de clarões na lua.
Enquanto as flores trilham a primavera,
Entregando nossos perfumes ao céu!
Dividindo um leito sobre as margens.