IMPROVISOS

Entre meus desejos afogados,

Estou desnudo de cores,

Caminhando entre o fio da monotonia,

Com medo de cair e desvendar como é improvisar,

Embaraçado em teias que prendem o meu ar,

Tentando não agonizar antes do último acorde desta canção.

Eu grito, me salva, recupera todo o meu destino,

Faz-me acordar deste sonho mau, deste pesadelo,

E não me importarei se ao meu lado for,

Quais improvisos irão me desafiar?

Se nas noites é você quem me abraça,

Acalmando todos os acordes da música que toca meu coração,

Resgatando-me de mim mesmo e me trazendo a vida.

Devolvendo o sentido ao poema que expressou o amor.

Não olharei mais para os lados para seguir com você,

Se já estou vivo, quem novamente me furtará os anseios?

Minha vida irradiou como o sol de verão,

Trouxe mais calor e alegria nestes dias,

Seu sorriso foi como um vento desmanchando as nuvens que escureciam,

Despertando os desejos intensos que há muito não recordava mais.

E gritei, me salva, e você recuperou meu destino,

Fez-me acordar deste sonho mau, me permitiu sonhar,

Já não me importo, ao teu lado vou,

Quais improvisos irão me desafiar?

Toda noite é você quem me abraça,

Ouça essa música do meu coração, é diferente, tem amor e gratidão,

Pois me resgatou de mim mesmo e me guiou,

E agora vejo todo o sentido deste poema que expressa o amor.

Leonardo Guimarães Rosa
Enviado por Leonardo Guimarães Rosa em 23/11/2015
Código do texto: T5458786
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