DURA E INFINITA

Trago no peito teu amor que é chama

Que meu ser reclama

E minh'alma grita.

Na imensidão da vacuidade

Que torna a saudade

Dura e infinita.

No pensamento trago a tua imagem

Que é tua presença

Viva, forte, fixa...

Meu horizonte, agora, uma miragem

Névoa, uma aragem...

Não solidifica.

O que importa é haver vivido

Um amor ardente

E o que se mais quer?!

Mesmo estando, depois, dele ausente

Nada foi perdido...

Dócil fez-se o homem e forte a mulher.

Autor: Paulo Rogério Pires de Miranda

Todos os Direitos Reservados ao Autor