ROCAMBOLE DE MORANGO

A trinta e poucos de calor

É tanto que brota o suor

De um ser qualquer

Mesmo assim não me zango

Com rocambole de morango

Eu chego e meto a colher

A vida pulsa no peito

Coração sacode sem jeito

E então grita de saudade

Porque o meu amor já era

Grudou nas garras da primavera

Disque em busca de liberdade

E o que que se há de fazer

Eu vou me inscrever

Numa agencia de casamento

E então contar com a sorte

E embora eu me ache um forte

Me espatifo com o vento.

Escrito as 14:38 hrs., de 23/11/2015 por

Nelson Ricardo

NELSON RICARDO
Enviado por NELSON RICARDO em 23/11/2015
Código do texto: T5458370
Classificação de conteúdo: seguro