DE COMPASSO EM COMPASSO
DE COMPASSO EM COMPASSO
Já tive medo da morte
Agora não tenho mais
Se ela vier é uma sorte
Que a mim muito me apraz,
Sentirei muitas saudades
Das tuas rosas cheirosas
Que no bico dos passarinhos
Chegavam toda manhã
Mas a vida é apenas um passo
Que de compasso em compasso
Se transforma em canção,
Que eu recebia brejeiro
E abria o meu coração.
E depois
Quanta beleza
Tocava em meu violão...
ANTONIO Tavares de Lima
09.02.15