AS FLORES E AS BORBOLETAS
AS FLORES E AS BORBOLETAS
A vida é bela, a rosa amarela.
A alma é sutil, eterna e bela.
A vida é dom divino do Criador,
Que nos enche de alegrias e amor.
Nos espinhos vem à dor e a flor,
Os acúleos das dores são oferendas.
O espinho por mais rude, mais cruel.
Metamoforseia-se em flores divinas,
Que brilha e embeleza em cada esquina,
De divina e bela é tocada de luz e mel.
As borboletas por encanto e sedução,
Encantam-se, beijam e sugam seu néctar.
Nos polens levam a semente reprodutora.
De uma nova vida em encantamento,
A luz do universo a fortalece e imanta.
A oferenda das borboletas a outras plantas.
Para a divindade transformar em vida nova,
Os polens benditos que geram novas vidas.
É a natureza em flor vencendo as amarguras,
Enchendo nossos corações de vida e venturas.
Delas tiramos os buquês que tem um destino,
Um coração em desatino, repleto de bondade.
De amor e caridade sem espinhos da ingratidão,
É o coração que amo, adoro, é meu viver purificado.
Extasiado pulsa em contraponto e borbulha em amor.
As flores perfumadas têm destino a minha amada,
Que as recebê-las alegra-se como a passarada,
E um beijo descomunal agradece a sensação do querer,
Que dedico ao meu bem-querer, o amor mais puro.
Sensível afável, deslumbrante que transforma o meu viver.
ANTONIO PAIVA RODRIGUES
FORTALEZA-CEARÁ