Poros.

As rosas confortando seus perfumes,

No desejo do amor entre palavras,

Abrindo nossos poros de paixões,

Encontrando algum traço na aurora.

Frente a frente nossas auras unidas,

Deslizando os nossos lábios de teso,

Aos delírios, no silêncio noturno.

Ardendo com o tempo de simplicidades.

De teores, sobre nossos corpos marejando,

Alagando a solidão dependente,

Soltam gemidos da nossa satisfação.

Os murmúrios das estrelas querentes,

Os sonhos que aqui ficam guardados!

Frente, dos seus gritos em minha alma.

Ednaldo Santos
Enviado por Ednaldo Santos em 22/11/2015
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