Fantasma de mim.

Não importa como corra, o quanto corra.

Para se livrar de mim.

Meu fantasma a seguirá e a acompanhará.

Por toda sua vida.

Você sabe que me ama.

Mas, me recusa.

Do ápice, da sua sanidade.

Eu sei que você me ama.

Mas, eu recuso-te.

Não quero feri-la mais.

Não importa, por quantas noites, noites e mais noites.

Você permaneça desperta.

Por que sabe, que a cada piscar.

Você sabe que eu estarei lá.

Ficarei por trás de você.

Mas, eu espero não ser visto.

Você me verá, estarei lá.

Mas, fingirá.

Serei apenas, um vulto.

Uma figura na parede.

O cravo briga com a rosa.

A cantiga, sobre nós.

Até que, alguém diga.

“Eu quero acabar com isso.”

Eu direi que te amo.

Não serei nada, sem você.

Mas, minha falta não ajuda.

E eu, não te amarei menos.

Henrique Sanvas
Enviado por Henrique Sanvas em 21/11/2015
Reeditado em 07/09/2020
Código do texto: T5456446
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