Universo Paralelo

As vezes eu ingresso

Nos sonhos disponíveis

Onde não preciso ingresso

Ou outros enfadonhos papéis

Ela deságua muito bem

Parece que ela resseca também

Mas não tem como ficar sem

É um olhar diferente ao regresso.

A brasa viva do seu coração

Traz elementos em congregação

Se és mistério, és sério e verdadeiro

Mas o mistério é desordeiro

Prefiro despir-me agora

Dos medos e hipocrisias

Das sedes das fantasias

Eu só vou digerir uma por hora.

Entre os pesares e dizeres

Entre os direitos e os deveres

Ela é feita de um mar

Qual rarefeito possa ser o ar

É uma trindade elementar

Em que a pedra filosofal

Está além da carne e do sal

Ela luta contra a sequela do mal.

O Dissecador
Enviado por O Dissecador em 20/11/2015
Código do texto: T5455132
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