Arrolado.
Se de tão bela és minha flor ruiva,
Teu corpo me deixa ondulante,
E de pouco me tocas intenso,
Atando o tinto em meus lábios.
Não, deixes, as gotas, se findarem,
Pois não viverei, sem ti, na noite,
Entre a saudade do meu amor.
E donde mais, restarem, umas paixões.
Ao teu corpo, eu vivo, entretanto,
E na minha alma, caminhe elegante!
E nus, as verdades, caem cursivas.
Pois tenha e traga, minha resistência,
Desças, devagar, sugando meu ar!
No siso do sol, desta manhã, arrolado.