Arrolado.

Se de tão bela és minha flor ruiva,

Teu corpo me deixa ondulante,

E de pouco me tocas intenso,

Atando o tinto em meus lábios.

Não, deixes, as gotas, se findarem,

Pois não viverei, sem ti, na noite,

Entre a saudade do meu amor.

E donde mais, restarem, umas paixões.

Ao teu corpo, eu vivo, entretanto,

E na minha alma, caminhe elegante!

E nus, as verdades, caem cursivas.

Pois tenha e traga, minha resistência,

Desças, devagar, sugando meu ar!

No siso do sol, desta manhã, arrolado.

Ednaldo Santos
Enviado por Ednaldo Santos em 19/11/2015
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