Tempo das Pinturas.

E se a paixão, desenhasse vidas,

Logo se vão, distante das estrelas,

Retocando toda uma escuridão!

Encontraria meu ser vagueando.

Teu jeito, meu colo, de amor, aqui;

Pelos caminhos do teu corpo nu,

Aflorado de suas veias carmesins.

Caídos no tempo das pinturas.

Rolando aos girassóis perdidos,

Oh esperança, que me abraças!

Tocando, meu ser, neste seu vazio.

Ardendo os meus lábios de prazeres,

Se tu fores voltar, atentai-me!

Nas curvas, destes teus belos seios.

Ednaldo Santos
Enviado por Ednaldo Santos em 19/11/2015
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