Minha Alma Não Pode Ser Megera
Minha alma não pode ser megera
Pois vivo em tempos de ingresso
Se eu me confesso em sinestesias
É que meu coração ainda prospera.
Subverter a compaixão eu gostaria
Posto que a tristeza não se perpetua
Visto que teu olhar enfim me abraçaria
E sufocaria a aspereza até então crua.
Eu sou silêncio convertido em devoção
Pois todo o dia espero uma voz tua
E por ser tua me acalma ao ouvir-te.
Este pêndulo que é feita a frustração
Ele não frustra a vida: Ele somente atua
E o silêncio encrua ao novamente ouvir-te.