Minha Alma Não Pode Ser Megera

Minha alma não pode ser megera

Pois vivo em tempos de ingresso

Se eu me confesso em sinestesias

É que meu coração ainda prospera.

Subverter a compaixão eu gostaria

Posto que a tristeza não se perpetua

Visto que teu olhar enfim me abraçaria

E sufocaria a aspereza até então crua.

Eu sou silêncio convertido em devoção

Pois todo o dia espero uma voz tua

E por ser tua me acalma ao ouvir-te.

Este pêndulo que é feita a frustração

Ele não frustra a vida: Ele somente atua

E o silêncio encrua ao novamente ouvir-te.

O Dissecador
Enviado por O Dissecador em 19/11/2015
Código do texto: T5453500
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