MAS DIGA VOCÊ AGORA...

Como vou dizer sobre todo o mal

que sua forma de ser me causou?

Como me fez descrente de tudo

que para mim era absoluto.

Como faço para que entenda que me

deixei em um desconhecido espaço só para

estar ao seu lado e conservá-la

no topo de meu sentimento?

Quais as palavras que uso para não

ofendê-la quando exclamar da quantidade

das madrugadas que me consolaram por

entenderem meu murmúrio?

Se travesseiro falasse diria que as

reviravoltas que dei em minha cama

representavam distâncias inimagináveis

que percorri pelo mundo...

Não desejo viver em um patamar como melhor

nem magoar os sentimentos de ninguém, mas

diga você agora se não fui semelhante ao caule de uma

árvore quando o poeta assim se expressou:

"Somente ao tronco que devassa os ares o raio ofende"? ...

Wil
Enviado por Wil em 17/11/2015
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