Prantos de Torturas.

E que as flores brotem insanamente,

Sem rumos e nem começos na natureza,

Gentilmente cedendo seus segredos.

E que os pássaros voem livremente.

Onde mais a solidão for tocante,

Alagando os seus prantos de torturas,

Contando seus passos de indecisões.

Que o mar toque toda sua emoção.

Se o fim começa no solo errante,

Que sinta o nascer da liberdade,

Enfeitando nossas origens transcendentais.

E todo ser encontre de transformação,

Nas ondas que o espírito restabelece-nos.

Os lados do horizonte, renascendo-se.

Ednaldo Santos
Enviado por Ednaldo Santos em 17/11/2015
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