Rega-me.

O aroma do teu beijo rega-me;

No implícito do meu âmago,

O teor que as estrelas me repõe,

Cuidando do meu brilho natural.

Como as tempestades de verões,

E o inverno fora das estações,

Abranda-me o sulco da primavera,

No precaver das pétalas soprantes.

No entanto de nossas vezes desnudos,

Sugando o teor de nossos delírios,

O tinto, envolta dos lábios, derramado.

Perseguindo o começo na lareira,

Onde o arder se forma em labaredas!

Descreve-se, ás nossas almas gêmeas.

Ednaldo Santos
Enviado por Ednaldo Santos em 17/11/2015
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