Rega-me.
O aroma do teu beijo rega-me;
No implícito do meu âmago,
O teor que as estrelas me repõe,
Cuidando do meu brilho natural.
Como as tempestades de verões,
E o inverno fora das estações,
Abranda-me o sulco da primavera,
No precaver das pétalas soprantes.
No entanto de nossas vezes desnudos,
Sugando o teor de nossos delírios,
O tinto, envolta dos lábios, derramado.
Perseguindo o começo na lareira,
Onde o arder se forma em labaredas!
Descreve-se, ás nossas almas gêmeas.