A Redenção
Alma que pena pela vaidade,
Ostenta o que, na realidade, não pode ter
Que vaga sobre o caminhar de noites intermináveis,
E, na bagagem, lembranças e a dor que não se acabam
Alma sentida, como sente o pulsar do coração
Cujas batidas, se igualam ao relógio da matriz do meu bairro
Alma sofrida, como sofre, a saudade do amor que se foi
Sem beijo, sem abraço, sem carinho, sem compaixão!
Alma mal (ou bendita), me tornou refém da solidão
Que me fez avesso as adversidades
Quantas vezes me negaste a felicidade?
Depois de idas e vindas, lágrimas de ilusões
Alma serena, pequena, morena, cristalina, uma menina
Rogo-te, devolva minha vida, meu sorriso, me acalma
Nem que para isso, súplicas minhas me levem à redenção
De minha alma, que vive na tortura desse sentimento sem perdão