Servilmente.

Enquanto eu for carne tentado-ei-ser;

Frente, dos infinitos, das montanhas,

Iram d'águas ás chuvas enamorantes!

Nas imersões, dos perdões das liras.

Pelos gestos, desta beleza, inatingível,

Por tua alma que me acarinhas,

Sobre o viver das estrelas campestres,

Guiam-me aos teus inícios, servilmente.

Miserando da vida tantas verdades,

E de minha alma contendo-vós,

Neste leito, vós sereis, meu descanso.

O silêncio dentre o mel inaudito,

Recolhida entre a primavera!

Quando tu saíres do meu universo.

Ednaldo Santos
Enviado por Ednaldo Santos em 14/11/2015
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