Desalento
Sofro a dor desmedida do abandono
a buscar entre os caminhos o mais
próximo do fim... Aquele em que não
penso em ninguém, nem em mim.
No desalento das calçadas vazias
na praça onde já não existo, na
selva que não adentrei, no tempo
em que tanto lutei sem glória
Sem encanto, sem ter onde deixar
meu pranto, se na vida que não vivi
ou nas ruas onde nunca pisei
eu ainda não sei onde me deixarei.
A brasa acesa queima a lenha e faz
ferver as águas em mim, consumindo
tudo que é vida, no calor da terra que
sonha ser o cobertor sobre mim...
Sinto-me perdida no sofrimento,
entre lágrimas peço consuma e assume
seu adeus até o fim, pois eu não tenho
mais forças para sofrer assim...
Sofro a dor desmedida do abandono
a buscar entre os caminhos o mais
próximo do fim... Aquele em que não
penso em ninguém, nem em mim.
No desalento das calçadas vazias
na praça onde já não existo, na
selva que não adentrei, no tempo
em que tanto lutei sem glória
Sem encanto, sem ter onde deixar
meu pranto, se na vida que não vivi
ou nas ruas onde nunca pisei
eu ainda não sei onde me deixarei.
A brasa acesa queima a lenha e faz
ferver as águas em mim, consumindo
tudo que é vida, no calor da terra que
sonha ser o cobertor sobre mim...
Sinto-me perdida no sofrimento,
entre lágrimas peço consuma e assume
seu adeus até o fim, pois eu não tenho
mais forças para sofrer assim...