Amor Nu.
Entanto sois, tu, há decência deleitosa;
Vagas no ar, terminando no sol,
Encobrindo de sombra as roseiras.
Satisfazendo o meu interior.
Plante, colha, absorva, amor nu,
Enfeitando tuas palavras amargas,
Encontrando razões de nasceres,
Instigando meus sonhos livremente.
Atrela-te, em tuas preces, mensagens,
De atalhos no meu coração passageiro,
O desejo, de ter-lhe, escolhido.
Lança-te a procurar os infinitos,
Ao atentares minha carne insana!
Saindo de lugares mais íntimos.