Amor Nu.

Entanto sois, tu, há decência deleitosa;

Vagas no ar, terminando no sol,

Encobrindo de sombra as roseiras.

Satisfazendo o meu interior.

Plante, colha, absorva, amor nu,

Enfeitando tuas palavras amargas,

Encontrando razões de nasceres,

Instigando meus sonhos livremente.

Atrela-te, em tuas preces, mensagens,

De atalhos no meu coração passageiro,

O desejo, de ter-lhe, escolhido.

Lança-te a procurar os infinitos,

Ao atentares minha carne insana!

Saindo de lugares mais íntimos.

Ednaldo Santos
Enviado por Ednaldo Santos em 10/11/2015
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