Eferente.

"o tempo me encontra perdido?

minhas veias, cortam tua saudade.

dentre um outono imaginante,

entre tua alma eferente!

"mudando minha face transitoriamente.

e cá estou rolando aos prantos...

e o meu começo te percorrendo.

caído pelo solo e vós temente!

"resta-me o teu beijo me emancipar,

alongando este meu peito tremente.

onde fostes vós, deixar-me te amar?

"e se eu fosse abater-me presente?

sobre aquela pele tua ardente...

sentindo d'aquarela consequentemente.

Ednaldo Santos
Enviado por Ednaldo Santos em 10/11/2015
Reeditado em 18/11/2022
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