Poem Nonsense.

As odes que lealdades exigem!

Versos pranteados que traem

Mentiras e confusas verdades

Flores de espinhos transigem

Em auréolas e botões... Auferem

Na opacidade dos dias sem sol

Na tristeza da noite sem estrelas

Migalhas dos sonhos que ferem

Dos próprios punhos as poesias

Irrompem da dor que consome

Abrasa o peito ardem às veias

Sequela do ópio e das euforias

Arremetendo a nostalgia atroz

Àquela vida sem cores e magia

Decadente escuridão da alegria

Quem abraça e zomba de nós

O poema exige leal a devoção

Impõe aos látegos o azorrague

Senhor da oração me invade,

Lábios mudos, fala o coração!

Olhos fundos quais vazados

Perco-me em pensamentos

Pois já não sou quem penso

Na enganação do tormento

Sou você em tuas viagens

Olhar perdido e horizonte

Saudade, canção, o vento!

Desvanecer nas miragens...

https://youtu.be/rJSz-THX724

Adonis Yehrow
Enviado por Adonis Yehrow em 09/11/2015
Código do texto: T5443047
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