Poem Nonsense.
As odes que lealdades exigem!
Versos pranteados que traem
Mentiras e confusas verdades
Flores de espinhos transigem
Em auréolas e botões... Auferem
Na opacidade dos dias sem sol
Na tristeza da noite sem estrelas
Migalhas dos sonhos que ferem
Dos próprios punhos as poesias
Irrompem da dor que consome
Abrasa o peito ardem às veias
Sequela do ópio e das euforias
Arremetendo a nostalgia atroz
Àquela vida sem cores e magia
Decadente escuridão da alegria
Quem abraça e zomba de nós
O poema exige leal a devoção
Impõe aos látegos o azorrague
Senhor da oração me invade,
Lábios mudos, fala o coração!
Olhos fundos quais vazados
Perco-me em pensamentos
Pois já não sou quem penso
Na enganação do tormento
Sou você em tuas viagens
Olhar perdido e horizonte
Saudade, canção, o vento!
Desvanecer nas miragens...
https://youtu.be/rJSz-THX724