Tu se Deitas.

Nos meus gritos, impera, teus gozos,

Ao dedicar-me teu corpo perfumado,

O frio se despede brandamente,

Abrindo, as asas, da minha imaginação.

No ventre da noite tu se deitas,

De face pra manhã enamorada,

Pois o teu beijo, cega meu ser levemente.

Cálida e carente de certezas.

Cá, adormeço de alas nos prantos,

Tendo tuas palavras no meu coração,

Pois tens, na saudade, há minha paixão.

Ó Mulher, trazes por minha aura,

Ao surrupiar-te na minha pele!

Os carinhos da tua alma instigante!

Ednaldo Santos
Enviado por Ednaldo Santos em 06/11/2015
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