Tu se Deitas.
Nos meus gritos, impera, teus gozos,
Ao dedicar-me teu corpo perfumado,
O frio se despede brandamente,
Abrindo, as asas, da minha imaginação.
No ventre da noite tu se deitas,
De face pra manhã enamorada,
Pois o teu beijo, cega meu ser levemente.
Cálida e carente de certezas.
Cá, adormeço de alas nos prantos,
Tendo tuas palavras no meu coração,
Pois tens, na saudade, há minha paixão.
Ó Mulher, trazes por minha aura,
Ao surrupiar-te na minha pele!
Os carinhos da tua alma instigante!