CHAMAS CLANDESTINAS
CHAMAS CLANDESTINAS
As chamas clandestinas que te dei
Do amor que trago oculto no meu peito
São chamas que me queimam eu bem sei
Mas este amor não passa, não tem jeito.
Mil vezes sofrer como um Otelp
Ou como Prometeu no monte santo,
Ter o coração cortado por cutelo
Do que sentir a mágoa do meu pranto.
Sem esperança , sem luz ,na escuridão
Jamais terei assim teu coração
Pois sempre estarei muito calado
Quero me transformar num ser alado.
A olhar-te de longe ,muito longe
Onde eu chore sozinho como um monge.
ANTONIO Tavares de Lima
11.09.2015 - 10.45
Dedicatória não publicável, por ser verídico o que diz o soneto.
.