COWBOY VIAJANTE
Calmo como o vento
Ele ia na estrada
Era um cowboy solitário
Viajante das madrugadas.
Num galope incessante
Com seu cavalo ele corria
Companheiro e amante
Nas noites escuras e frias.
Usava botas para caminhar
Um violão para as horas silenciosas
E guardava no coração
A moça que amava, Rosa.
Sempre há um amor
Até mesmo pr'um comboy sozinho
E foi mesmo por esse amor
Que ele voltou àqueles caminhos.
E se existe mesmo esse tal "destino"
Foi isso que os fez se reencontrar
As lágrimas foram caindo
A inundação no olhar.
Cowboy cheio de amor
Um louco apaixonado
Sua menina ele levou
Para viver junto ao seu lado.
Nunca mais ouviu-se falar
Num cowboy solitário.