Pobres sobreviventes
Doce vida de apaixonados
Vivem em beijos, trocam sabores.
Dançam embaixo de lençóis.
Marcam carícias, tatuam os corpos
deixando beijos marcados.
Pobre vida dos enamorados
entre olhares carentes
na mente sombria e fugaz,
fazem planos somente.
mas nunca apalpam a paz.
Carente a vida dos casados,
vivem juntos e separados
faltam beijos e carícias
separados pelos desejos,
com filhos que espreitam ao lado.
Lindo homem, bela mulher,
que perdem tudo que tem
Passam por fases de amor,
tão sublimes quanto a paz.
Não amam o que gostariam
Na vida que se desfaz.