AMOR FLAGELADO
O véu da noite encobre a cidade
E minh`alma abraça a escuridão
Renegando as luzes do quarto
Por que elas são malvadas...
Prostrado no leito da saudade
Entrego-me ao choro reprimido
E quando o dia amanhece...
Esgotam-se as chances de fuga
Os raios solares me golpeiam
Flagro-me com os olhos fixados
Nas avenidas do meu pensamento
E com sal de lágrimas no rosto
Amaldiçoo esse destino covarde
Que te fez voar pra longe de mim
Por isso me tornei um pássaro
Que vive a planar nesse céu infinito
Até o dia em que meus olhos
Repousem novamente nos seus
( Fábio Ribeiro – Nov/2015 )