Nas curvas...
Nas curvas do meu pensamento,
Anseio em te encontrar e te abraçar...
A lágrima brota sentida de sofrimento.
Aporta então, a agonia em não errar.
Na clausura dos meus versos, aguardo.
Guardo em mim o melhor pra ti no amanhã.
Voarei contigo por mil céus, meu poeta alado.
Para pousar em dias de sol em nossa montanha.
Meu ventre adormecido te receberá em júbilo.
Neste dia não mais sentirei a dor pungente da solidão,
Nada mais precisarei fazer em angustiante sigilo.
Solenemente os anjos lhe entregarão meu coração...
Aí seremos um só, ressurgidos da cinza e do pó.
Não mais andaremos na atonia dos sonhos em versos.
Recolhidos em nosso entardecer, voltaremos ao nosso bangalô.
Para entregarmos- nos ao amor. Sem receios...