Filante.

E o nuance, girante nos céus,

Desce e sobe como a felicidade,

Enquanto, amanhece a alvorada.

Incrédulo, mas atencioso, amante.

Pois te procuro pelo vento solo,

Respirante como a saudade,

Insano deixo ás alucinações,

Ao tê-la em minhas lembranças.

Filante na escuridão da noite,

E pelos sonhos refletidos nas águas,

O brilho, hei, de minhas lágrimas.

Corpos, atentos de belas paixões,

Sob a maestria da lua silenciosa!

Deslizantes, ao sussurro, das almas.

Ednaldo Santos
Enviado por Ednaldo Santos em 02/11/2015
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