Beleza Vermelha (O poema da moça nua)

Beleza floresça cresça deleita.

Mulher bela de rosto branco.

Fantasma de terras saxônicas.

Beleza rica rubro lírico fluídico tão mística.

Mulher verdadeira de corpo doce.

Alma diabólica de anjos cínicos ti imploro.

Oração teimosa de pedidos rogo lacrimejantes.

Beleza europeia de lendas sem epopeias.

Moça que mata me confunde corrói.

Estrela de avelã maçã sem cor vermelha.

Suco da uva beleza guerreira de beleza alheia.

Mulher formosa de corpo imploro desejos maus.

Beleza menina feminina nascente de frescor.

Lenda perdida de preguiçoso herói cego.

Dragão febril de chamas malditas beleza provocante.

Corpo vermelho olhos um zelo boca calada erva amarga.

Beleza de loucura levando-nos as nuvens.

Mulher que mata selvagem adaga nos estraçalha.

Rosa amarela numa sequela de morte sem guerra.

Beleza vermelha que vem e nos rouba flechas numa chaga.

Feiticeira dos Domingos dos cultos assassinos.

Beleza acesa vela de cera luz de pesadelos soltos.

Mulheres de romances sem brilhos distorcidos.

Felina amargura leoa que ecoa ursa que rasga o coração.

Coração sem propósito destino sagrado beleza condenada.

Mata os homens efloresce as paixões desata os medos.

Beleza vermelha cabelos de cor vinho bebida de meninos.

Enlaça leva as trevas conquistada dos sonhos.

Sonhos de menina sonhos de moça sonhos de velha.

Mulher de olhos turvos mãos de cheiro rosário erva nobre.

Dama que se despe e enamora os vencidos.

Beleza vermelha sereia que causa medos nos mares do Inferno.

Fogo de corpo hálito de flores lábios de heroína noiva.

Bruxa bacante que mata os deuses e gera mitos assombrosos.

Beleza vermelha cabelos loiros do fogo refinado tão rubro que traspassa.

Beleza vermelha moça que me apaixonou que leva aos desejos malditos escolhas infames.

Sem medo me aproximo e dito sacrilégios Europa dos insanos.

Moça saxônica dos frios rebeldes dos seios maternos.

Beleza vermelha beleza coroada.

Mulher é uma dadiva dos Deuses.

Maçã saborosa serpente silenciosa.

Maçã de delicias teu nome é Irisa.

Mistérios me imploro-te.

Dragão vermelho moça proibida.

Beleza vermelha.

Tu es meu gemer de anseios.

Amemos as mulheres.

Agua cristalina de corais Hermínios.

Moça que galanteia os anjos do ar.

Nosso amor é uma canção que me fez chorar.

Pois o amor chegou de muito longe ecoou.

Traze-me os teus perfumes de jardim mata-me, mata-me.

Pois tudo nesta vida é confuso, mas eu medito tua alma, teu espírito.

Sagrada moça de fogo.

Fogo dos dias que purifica os pecados.

De pecados é a moça sem existência, vermelha tão somente.

Mente os poetas que são felizes.

Francesco Acácio
Enviado por Francesco Acácio em 30/10/2015
Código do texto: T5432316
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