Doce Avelã.

Nesta brisa, a sensação amante,

Encostando o ombro, doce avelã,

Sou começo de ti, perdido enfim.

Pois teu olhar, contas, os amores.

E sabe o porquê, somos iguais.

Entre seus lábios eu me despeço,

Feito, a garoa na tempestade.

Suspirando os caminhos do luar.

Ardente como as labaredas,

De frente das almas que nos atrai,

Ao tempo pela vida estonteantes.

O frio, aconchega nossos corpos,

O lume em vida, nos cai, sufocante!

Lindo, feito o ar, da nossa saudade.

Ednaldo Santos
Enviado por Ednaldo Santos em 30/10/2015
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