Doce Avelã.
Nesta brisa, a sensação amante,
Encostando o ombro, doce avelã,
Sou começo de ti, perdido enfim.
Pois teu olhar, contas, os amores.
E sabe o porquê, somos iguais.
Entre seus lábios eu me despeço,
Feito, a garoa na tempestade.
Suspirando os caminhos do luar.
Ardente como as labaredas,
De frente das almas que nos atrai,
Ao tempo pela vida estonteantes.
O frio, aconchega nossos corpos,
O lume em vida, nos cai, sufocante!
Lindo, feito o ar, da nossa saudade.