Caístes.
Por teus braços me lanço apaixonado,
Enquanto relembro aquele beijo,
Ó dia, caístes de minha solidão!
Mudo e vago de espelho perdido.
Na minha face carrego teus prantos,
Sobre o tempo de uma primavera,
Traindo as pétalas do meu olhar,
Tornando toda a minha esperança.
Sob o frio, da madrugada unidos,
Paixão, por teu corpo, tens minha confissão!
O nosso caminho brisa pelas veias.
Sobre os traços do mundo arrependido,
Pelas gotas de chuva do amanhecer.
Tornando minha alma, o teu renascer.