Almas Iguais, Corpos Diferentes

Escorregadeiras com cheiro doce

Bolas parcialmente dominadas pela paz

A lua caída estava abaixo e costumava me encantar

Quando se movia me fazendo apenas ouvir

Cada um tem um dois

Almas iguais, mas corpos diferentes

Que dificilmente se encontram

Que facilmente se perdem

Talvez fácil demais...

Ímãs que se acham

E que quando se afastam perdem algo

Algo que logo é substituído pela culpa

Este é o desejo de viajar através dos dias

Mesmo sabendo que existe um muro bem atrás

Pra lembrar que é impossível voltar no tempo

Mas eu estou vivo afinal

Não há muros que não possamos escalar

Nem que eu precise atingir a velocidade da luz

Eu vou destrui-lo e consertar todo logo após

Então vão colidir as luas, as nossas

As almas, os corpos, os seres

Será tudo costurado por mim

Sendo como a clareza dos dias nublados

Que vem acompanhada de um final feliz

10/09/2015

Marcus Mota
Enviado por Marcus Mota em 27/10/2015
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