DE VOCÊ

De você, ficaram os passos
Ecoando em meus ouvidos
E uma ânsia sem abraços
Procurando algum sentido.
 
De você, ficaram indrisos,
E a tristeza dos teus olhos
Sobre os meus olhos caídos,
E os poemas que desfolho...
 
De você, ficou uma estrada
Que eu sigo, e nunca chego...
Uma busca malograda
Pelo amor que hoje é degredo...
 
De você, não há mais nada
Nesse tudo que me resta...
Só uma ruga bem vincada
E um sabor de fim de festa.
 
De você, há uma amargura
Que eu sinto, e que não passa,
Uma dor que me tortura
Que sem dó, me despedaça...
 
De você, fiquei eu mesma,
Mas eu mesma já não sou
Se em mim  já não estou...
Sem você, nada restou...






Mas restou uma interação de Luiz Moraes...


 
De você nunca me esqueço,
 foi minha razão de ser;
 revirou-me pelo avesso...
 E foi sem nada dizer.


...e outra da Norma...



 
Tudo passou, restou a saudade
Neste coração já tão machucado
 Mas vou em busca da felicidade
Não serei mais um desesperado




...E então, a Cle...




 
 cle


De você ficou tudo a lembrança de teus olhos verdes
Da sua pele quentinha
De você ficou alegria de vida
 De você ficou a beleza feita por suas mãos
 de você ficou o som que escuto de meu coração
 de você ficou a tua continuação
 De você ficaram todas as licões
 De você ficou uma eterna saudades que levo comigo todos os dias... eternamente.







E mais um poema...
 

De você, ficou o gosto do teu beijo,
Ficou o som da tua voz rouca.
 Ficou a saudade machucando o meu peito,
Ficou teu perfume em minha colcha.



 
Ana Bailune
Enviado por Ana Bailune em 27/10/2015
Reeditado em 31/10/2015
Código do texto: T5429106
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