Moça
O bálsamo que exala a rosa,
No entardecer agradável,
Só o amor é a prova
Do desejo feliz e saudável
No ritmo calmo da trova;
Explosão ao longe se escuta
Abalando a doce emoção,
Que o desespero louco incute
A anomalia torpe e inútil
Nos homens de coração.
O arrulho comovido das aves,
Nos arvoredos a balançar
Traz esse olhar alegre e suave
Na face de quem sabe amar
Saber que o amor a vida brinda,
Sem temer o próprio desejo,
Secas lágrimas , identidade do norte,
Viver sem que o amor aporte,
O beijo, a sorte da doce menina.