Há...
Há poemas que estão escritos sem letras
cravados com os espinhos
pontilhados de vermelho
com sangue do coração
Há poemas que são mares
verdes, azuis e febris
inebriantes, mortos de frio
São quase pedras, quase montes
são poemas verdejantes de uma esperança
que morreu
no soluçar de um grande amor partido.