Monção.
No haver da tarde à madrugada,
Andante sobre a noite desnuda,
Nos rumos do teu corpo, me perdendo,
Refletindo amor, pra tantos lugares.
Em teus braços quero pertencer-te,
Estando eu, diante dos teus sonhos,
Envaidecido com teu perfume,
Alegre na monção dos teus lábios.
Não pouparemos a saudade corriqueira,
Reunindo as igualdades de espírito!
Pois das horas, têm todo o bem entender.
Misturando dois corpos em alma,
Pelo silêncio que timbra no espelho!
Neste mundo ao siso das esperanças.