Monção.

No haver da tarde à madrugada,

Andante sobre a noite desnuda,

Nos rumos do teu corpo, me perdendo,

Refletindo amor, pra tantos lugares.

Em teus braços quero pertencer-te,

Estando eu, diante dos teus sonhos,

Envaidecido com teu perfume,

Alegre na monção dos teus lábios.

Não pouparemos a saudade corriqueira,

Reunindo as igualdades de espírito!

Pois das horas, têm todo o bem entender.

Misturando dois corpos em alma,

Pelo silêncio que timbra no espelho!

Neste mundo ao siso das esperanças.

Ednaldo Santos
Enviado por Ednaldo Santos em 22/10/2015
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