A ESCOLHA
Olhos se tocam
De almas sem esperança
Já tão feridas
Dilaceradas
Em desamor
Sinto tanto
Tanta dor
Posso sentir seus olhos tristes
Olhos que não creem
De quem nada sente
O corpo ali jaz
Mas o pensamento
O desejo
Longe vagam
São apenas corpos que se afagam
Qual alma escolherei?
Quero escutar seu pulso
Senti-lo vivo!
Ver-me em seus olhos
Ser o seu viço
Moço, tua serei!