TRISTEZA E ILUSÃO
TRISTEZA E ILUSÃO
No salão vazio muita tristeza, falta de emoção e fulgor.
O sol cumprindo seu papel vai se escondendo no céu.
À tarde caindo, as estrelas brilhando mostram a lua bela sem escarcéu.
No bate-papo alegre e encantador vemos as pessoas em puro esplendor.
Vem o cochilo acompanhado da preguiça que se estica com seu furor.
À tarde fugindo lentamente e a garotada em algazarra transformava a alegria em jubileu.
Há tempos não danço sempre descanso, pois a preguiça me leva aos braços de Orfeu.
Minha vida cheia de guarida, vida enternecida com amor fulgurante levo a minha amante.
Suspiros ofegantes, delírios sem alvoroços mato a saudade do meu amor em instante.
Com muito alvoroço lembro-me dos instantes felizes que passei com meu amor delirante.
Amo sem embaraço afago meu amor nos meus braços e sinto o calor do seu corpo junto ao meu.
Gosto de dançar forró, baião, xote, a sanfona geme à vontade, faço-me de moço nos braços teus.
A festa continua alegre e a moçada se diverte, eu me encanto com os olhos seus.
Sinto-me à vontade, repleto de alegria aproveitei o dia para alegrar o meu amor.
O final da festa começa com uma seresta em ritmo alucinado e eu sentindo aquele calor.
Morena mimosa de encantos mil parece um manequim de corpo sutil sempre formosa dê seu amor a mim.
Arroche-me sem dó quero me sentir enfim forte sendo seu xodó pétala da sua rosa. Rosa do meu jardim amo-te, um amor sem fim.
ANTONIO PAIVA RODRIGUES-FORTALEZA/CEARÁ